CONCERTO DA ESPERANÇA - Na Igreja Paroquial 8.4.2018 |
CONCERTO DA ESPERANÇA - Domingo II da Páscoa e da Divina Misericórdia – 08.04.2018 – 16,00H – Igreja Paroquial de Gondomar/S. Cosme CONCERTO DA ESPERANÇA COM OS COROS: · PEQUENOS CANTORES DE ESPOSENDE E · PEQUENOS CANTORES DE GONDOMAR/EPM Palavra do Pároco, de apresentação e enquadramento do CONCERTO ESPERANÇA Saúdo a todos, os Paroquianos, os demais presentes, especialmente os Familiares e Membros do Cor Pequenos Cantores de Esposende. E à nossa Escola Paroquial de Música, seus Professores, Direcção, Alunos/com Coro dos Pequenos Cantores de Gondomar e às Famílias. Hoje é um doía de alegria e glória para a nossa Comunidade. Domingo pascal, e Dia do Concerto da Esperança. Porquê chamar-se Concerto da Esperança? Porque Jesus ressuscitado, venceu o sofrimento e a morte e nos garante a vitória n’Ele. E como diz S. Pedro, na Primeira Carta de Pedro, 1Ped. 1, 3: «Bendito seja Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, que, na sua grande misericórdia, nos fez renascer, pela ressurreição de Jesus Cristo de entre os mortos, para uma esperança viva, para uma herança que não se corrompe, nem se mancha, nem desaparece». Uma Esperança viva: é o próprio Jesus Cristo Vivo, interactivo em nós e connosco. É o Tempo da Páscoa, de olharmos e contemplarmos Jesus Ressuscitado, vencedor de todos os males, nos reanimarmos, recuperarmos a Esperança. E fazemo-lo cantando, em Grupo, com arte e com alma. E fazemo-lo hoje, com CRIANÇAS… ESPERANÇA E CERTEZA DO AMANHÃ. Que melhor sinal de Esperança, de Vida Nova e Futuro, senão estas Crianças?
O Livro do Apocalipse, da Revelação das coisas últimas, revela-nos o segredo do verdadeiro cantar. O Homem Novo – Jesus Cristo – é o único capaz de Cantar o Cântico Novo… ou os que Lhe pertencem e a Ele se associam. Diz o Apocalipse: Ap. 5, 7-14 «Depois, o Cordeiro aproximou-se e recebeu o livro da mão direita do que estava sentado no trono. E, quando Ele recebeu o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro. Cada um deles tinha uma cítara e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos. E cantavam um cântico novo, dizendo: “Tu és digno de receber o livro e de abrir os selos; porque foste morto e, com teu sangue, resgataste para Deus, homens de todas as tribos, línguas, povos e nações; e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus; e reinarão sobre a terra”. Na visão, ouvi a voz de uma multidão angélica, à volta do trono, dos seres viventes e dos anciãos; o seu número era de miríades de miríades, milhares de milhares e cantavam com voz forte: “O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder e a riqueza, a sabedoria e a força, a honra, a glória e o louvor”. Ouvi também todas as criaturas do céu, da terra e de debaixo da terra, do mar e de tudo quanto neles existe, que proclamavam: “Ao que está sentado no trono e ao Cordeiro, sejam dados o louvor, a honra, a glória e a fortaleza pelos séculos dos séculos”. E os quatro seres viventes diziam: “Ámen”. E os anciãos prostraram-se em adoração».
É uma verdadeira liturgia celeste. Uma apoteose festiva cósmica, universal, total e inaudita. À volta e por causa do Cordeiro que foi imolado, Jesus, que foi morta mas ressuscitou.
E noutra passagem, mostra-nos quem é capz de cantar o Cântico Novo ao Cordeio e com o Cordeiro Ressuscitado: Ap. 14, 2-3
«Ouvi também uma voz que vinha do céu que era como o fragor do mar ou como estrondo de forte trovão. A voz que eu ouvira era ainda semelhante à música de harpas tocadas por harpistas. E cantavam um cântico novo diante do trono, diante dos quatro seres viventes e diante dos anciãos.Ninguém podia aprender aquele cântico a não ser os cento e quarenta e quatro mil que tinham sido resgatados da terra».
E o mesmo nos ensina o Apóstolo S. Paulo: Ef. 5, 19-20
«entre vós, cantai salmos, hinos e cânticos espirituais; cantai e louvai o Senhor com todo o vosso coração; sem cessar, dai graças por tudo a Deus Pai, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo»
E o mesmo Apóstolo, nos dá agora as razões da nossa Esperança, os verdadeiros motivos para cantarmos nós também, apesar de tudo… Col. 3, 1-3; 16.17: «Portanto, já que fostes ressuscitados com Cristo, procurai as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus. Aspirai às coisas do alto e não às coisas da terra».
O Canto e sobretudo o Canto Litúrgico, elava-nos, projeta-nos para o Alto, para o Altísismo, onde está a nossa Esperança, porque ressuscitados com Cristo…
E diz ainda, mais à frente: (Col. 3, 16.17): «A palavra de Cristo habite em vós com toda a sua riqueza: ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros com toda a sabedoria; cantai a Deus, nos vossos corações, a vossa gratidão, com salmos, hinos e cânticos inspirados. E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando graças por Ele a Deus Pai».
Tudo em louvor, em glória, cantando, fazendo da nossa Vida um Cântico Novo, com e para Jesus, nosso Cordeiro Pascal.
[Permitam-me uma última citação de Joseph Ratzinger: “Gandhi evidencia três espaços de vida do Cosmo e mostra como cada um destes três espaços vitais comunica também um modo próprio de ser.
No mar vivem os peixes e silenciam. Os animais sobre a terra gritam, mas os pássaros, cujo espaço vital é o céu, cantam.
Do mar é próprio o silenciar, da terra o gritar e do céu o cantar.
O homem, porém, participa de todos os três: ele carrega em si a profundidade do mar, o peso da terra e a altura do céu; por isto são suas as três propriedades: o silenciar, o gritar e o cantar.
Hoje (...) vemos que ao homem privado de transcendência permanece somente o gritar, porque deseja ser somente terra e procura transformar também o céu e a profundidade do mar em sua terra.
A verdadeira liturgia, a liturgia da comunhão dos santos, lhe devolve sua totalidade. Ensina-lhe novamente o silenciar e o cantar, abrindo-lhe a profundidade do mar e ensinando-lhe a voar, o ser do anjo; elevando o seu coração, faz ressoar de novo nele aquele canto que se havia adormecido. Ou ainda, podemos dizer que a verdadeira liturgia se reconhece exactamente no facto de que esta nos liberta do agir comum e nos restitui a profundidade e a altura, o silêncio e o canto. A verdadeira liturgia se reconhece no facto de ser cósmica, e não sob a medida de um grupo. Ela canta com os anjos. Ela silencia com a profundidade do universo à espera. E assim ela redime a terra”. (Cantate al Signore un canto nuovo, pp. 153-154). Fonte: Papa Ratzinger Blog - Tradução: Oblatus - Fonte aos 10-12-2017: http://subsidioliturgico.blogspot.pt/2009/11/ ]
Bem Vindos todos. Um bom momento Espiritual de Esperança.
Agradecimentos: · Ao Coro, Pequenos Cantores de Esposende e sua maravihosa Maestrina e Fundadora… · Escola Paroquial de Música, com seus Alunos, Professores, Direcção e Pais. · À Câmara Municipal de Gondomar…, aqui representada na Pessoa de…….. · A todos vós que viestes e estais aqui… · Continuação de Boa Páscoa. Com alegria e Esperança. |
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