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05-Informação Paroquial de 05 a 10 de Fevereiro 2013 Imprimir EMail

 

INFORMAÇÃO PAROQUIAL DE  03 A 10  DE FEVEREIRO 2013

01.  Festa em honra de S. Brás-Domingo 03 de Fevereiro, às 11:30h,Eucaristia na Capela de Santo António

02.  Leitores da Matriz- Reúnem dia 4 às 21:30h

03.  SPEC(Secretariado Paroquial da Catequese) – Reúne dia 5 às 21:30h- Cimo da Serra.

04.  GAC(Grupo Animação e Cultura)-Reunião 5 de Fevereiro,21:30h

05. MEC(Ministros Extraordinários da Comunhão)-Reúnem todos dia 6 às 21:30h

06. GEOP(Grupo Executivo Obras Paroquiais)-Reunião dia 6,ás 21:30h

07.  Comissão Organizadora Compasso, responsáveis das Cruzes-Reúnem 6 de Feve.21:30h

08. Acólitos da Matriz-Reúnem dia 6 às 21:30h

09. CAE(Conselho Económico)-Reúnem dia 7às 21:30h

10. Carnaval na Tenda da Amizade-Dia 9 de Fevereiro. Inscrições na Sacristia.

11. Cinzas e Inicio da Caminha Pascal-Dia 13 de Fevereiro, Missa na Matriz, às 08,30 e 21,00h.

No Centro de Aguiar também Missa de Cinzas, às 21,00h.

NESTE DIA NÃO HÁ MISSA NO MONTE CRASTO.

12.  A Conferência de S.Vicente de Paulo de Gondomar - Paróquia de S.Cosme e Damião, Agradece mais uma vez todos os donativos, dirigidos a esta instituição ao longo do ano 2012: que foram de 17.598,44€. As contas relativas ao ano 2012, estão afixadas nos locais habituais. Que o Senhor recompense a todos, neste ano 2013, ano da Fé, Esperança e Caridade.

13.  BATISMO – Primeiro Momento da Iniciação Cristã. Todos os que pensam batizar, ou ser Padrinhos, devem aparecer sempre com muita antecedência: no mínimo três meses. Para uma adequada preparação pastoral. As Famílias cristãs da Paróquia começam logo na Bênção das Mães Grávidas a preparar nomes cristãos, os Padrinhos e o batismo dos Filhos. PADRINHOS DE BATISMO: Os Padrinhos devem, conjuntamente com os Pais, apresentar a criança ao Batismo, velar por que o seu afilhado leve uma vida cristã digna do seu Batismo e cumpra fielmente os seus deveres de cristão. Condições para serem Padrinhos de Baptismo:

·         Que tenham maturidade suficiente;

·         tenham completado 16 anos de idade;

·         tenham sido iniciados pelos três sacramentos do Baptismo, da Confirmação e da Eucaristia,

·         e leve vida de acordo com a fé e a função que vai desempenhar;

·         sejam casados catolicamente, solteiros ou viúvos,

·         e que possam servir de exemplo de vida cristã para a Criança a batizar.

·         Haja um só Padrinho ou uma só Madrinha, ou então um Padrinho e uma Madrinha, pertença à Igreja Católica e não esteja impedido, pelo direito, de exercer esta função. Segundo as circunstâncias pode fazer-se um Batismo sem Padrinhos: os Pais e a Comunidade assumem a Educação cristã da Criança a batizar.

Os Padrinhos não residentes na Paróquia de S. Cosme, deverão apresentar uma Declaração de Idoneidade, passada pelo pároco da Paróquia onde residem.

 

14.  Marcação de Bodas de Ouro e Prata- ano 2013-Já podem fazer a marcação, na Sacristia da Matriz, ou no Cartório Paroquial. Nos horários de atendimento

15.  Todas as Quintas feirasTodo o dia está o Senhor solenemente exposto na Igreja Paroquial. Convidam-se mais Adoradores, a inscreverem-se para “Vigiar uma Hora com Jesus”(Cf. Mt.26,41-42) «Nem sequer pudeste vigiar uma hora comigo! Vigiai e orai, para não cairdes em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é débil».

16.  Dia Mundial do Doente – Dia 11 de Fevereiro: “Vai e faz tu o mesmo também”(Lc. 10,37). O Pároco, saúda todos os Doentes e suas Famílias. Aos Casais, Noivos e Famílias, uma feliz semana, sempre a partir da Eucaristia. 

 

                             ACONTECE PROXIMAMENTE

                          Para ir registando e reservando disponibilidade

01  Carnaval na Tenda da Amizade-Dia 9 de Fevereiro. Inscrições na Sacristia.

02  Cinzas e Inicio da Caminha Pascal-Dia 13 de Fevereiro, Missa na Matriz, às 08,30 e 21,00h.

03  Cinzas no Centro de Aguiar, às 21:00h

04   DIA 13 DE FEVEREIRO – NESTE DIA NÃO HÁ MISSA NO MONTE CRASTO.

05  Ano 2017 Centenário da Senhora do Rosário de Fátima. Tema do próximo Ano 2013: «Não tenhais medo»

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C O N T A C T O S     E     I N F O R M A Ç Õ E S     GERAIS     DA     PARÓQUIA

 

HORÁRIO DA IGREJA - TODOS OS DIAS

De Terça a Sexta - das 7,30 – às 11 H; das 14 – às 17:30H

Sábado e Segunda – 8h às 11h das 14:30 às 17:30h

HORÁRIO DE ATENDIMENTO NO CARTÓRIO

                De Terça a Sexta das - 17:00 ÀS 19:30H

MATRIZ   -   MORADA DA PARÓQUIA

                                   Igreja Paroquial de Gondomar /S. Cosme

                                   Largo João Paulo II, 95/99

4420 – 167 GONDOMAR

 

                             TELEFONES:  +351 22 483 43 08  -  +351 22 464 43 20

      

FAX : +351 22 464 85 01  -  +351 93 840 18 83

 

                 E – MAIL:         www.saocosme.com

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EVANGELHO Lc  4,21-30

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas


Naquele tempo, Jesus começou a falar na sinagoga de Nazaré, dizendo: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Jesus disse-lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
 
Palavra da salvação.

 

 

MENSAGEM DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
PARA A QUARESMA DE 2013

 

Crer na caridade suscita caridade  
«Nós conhecemos o amor que Deus nos tem,

pois cremos nele» (1 Jo 4, 16)

 

Queridos irmãos e irmãs!

A celebração da Quaresma, no contexto do Ano da fé, proporciona-nos uma preciosa ocasião para meditar sobre a relação entre fé e caridade: entre o crer em Deus, no Deus de Jesus Cristo, e o amor, que é fruto da acção do Espírito Santo e nos guia por um caminho de dedicação a Deus e aos outros.

1. A fé como resposta ao amor de Deus

Na minha primeira Encíclica, deixei já alguns elementos que permitem individuar a estreita ligação entre estas duas virtudes teologais: a fé e a caridade. Partindo duma afirmação fundamental do apóstolo João: «Nós conhecemos o amor que Deus nos tem, pois cremos nele» (1 Jo 4, 16), recordava que, «no início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa que dá à vida um novo horizonte e, desta forma, o rumo decisivo. (...) Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1 Jo 4, 10), agora o amor já não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5, 14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid., 33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.

«A fé mostra-nos o Deus que entregou o seu Filho por nós e assim gera em nós a certeza vitoriosa de que isto é mesmo verdade: Deus é amor! (...) A fé, que toma consciência do amor de Deus revelado no coração trespassado de Jesus na cruz, suscita por sua vez o amor. Aquele amor divino é a luz – fundamentalmente, a única - que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir» (ibid., 39). Tudo isto nos faz compreender como o procedimento principal que distingue os cristãos é precisamente «o amor fundado sobre a fé e por ela plasmado» (ibid., 7).

2. A caridade como vida na fé

Toda a vida cristã consiste em responder ao amor de Deus. A primeira resposta é precisamente a fé como acolhimento, cheio de admiração e gratidão, de uma iniciativa divina inaudita que nos precede e solicita; e o «sim» da fé assinala o início de uma luminosa história de amizade com o Senhor, que enche e dá sentido pleno a toda a nossa vida. Mas Deus não se contenta com o nosso acolhimento do seu amor gratuito; não Se limita a amar-nos, mas quer atrair-nos a Si, transformar-nos de modo tão profundo que nos leve a dizer, como São Paulo: Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20).

Quando damos espaço ao amor de Deus, tornamo-nos semelhantes a Ele, participantes da sua própria caridade. Abrirmo-nos ao seu amor significa deixar que Ele viva em nós e nos leve a amar com Ele, n'Ele e como Ele; só então a nossa fé se torna verdadeiramente uma «fé que actua pelo amor» (Gl 5, 6) e Ele vem habitar em nós (cf. 1 Jo 4, 12).

A fé é conhecer a verdade e aderir a ela (cf. 1 Tm 2, 4); a caridade é «caminhar» na verdade (cf. Ef 4, 15). Pela fé, entra-se na amizade com o Senhor; pela caridade, vive-se e cultiva-se esta amizade (cf. Jo 15, 14-15). A fé faz-nos acolher o mandamento do nosso Mestre e Senhor; a caridade dá-nos a felicidade de pô-lo em prática (cf. Jo 13, 13-17). Na fé, somos gerados como filhos de Deus (cf. Jo 1, 12-13); a caridade faz-nos perseverar na filiação divina de modo concreto, produzindo o fruto do Espírito Santo (cf. Gl 5, 22). A fé faz-nos reconhecer os dons que o Deus bom e generoso nos confia; a caridade fá-los frutificar (cf. Mt 25, 14-30).

3. O entrelaçamento indissolúvel de fé e caridade

À luz de quanto foi dito, torna-se claro que nunca podemos separar e menos ainda contrapor fé e caridade. Estas duas virtudes teologais estão intimamente unidas, e seria errado ver entre elas um contraste ou uma «dialéctica». Na realidade, se, por um lado, é redutiva a posição de quem acentua de tal maneira o carácter prioritário e decisivo da fé que acaba por subestimar ou quase desprezar as obras concretas da caridade reduzindo-a a um genérico humanitarismo, por outro é igualmente redutivo defender uma exagerada supremacia da caridade e sua operatividade, pensando que as obras substituem a fé. Para uma vida espiritual sã, é necessário evitar tanto o fideísmo como o activismo moralista.

A existência cristã consiste num contínuo subir ao monte do encontro com Deus e depois voltar a descer, trazendo o amor e a força que daí derivam, para servir os nossos irmãos e irmãs com o próprio amor de Deus. Na Sagrada Escritura, vemos como o zelo dos Apóstolos pelo anúncio do Evangelho, que suscita a fé, está estreitamente ligado com a amorosa solicitude pelo serviço dos pobres (cf. At 6, 1-4). Na Igreja, devem coexistir e integrar-se contemplação e acção, de certa forma simbolizadas nas figuras evangélicas das irmãs Maria e Marta (cf. Lc 10, 38-42). A prioridade cabe sempre à relação com Deus, e a verdadeira partilha evangélica deve radicar-se na fé (cf. Catequese na Audiência geral de 25 de Abril de 2012). De facto, por vezes tende-se a circunscrever a palavra «caridade» à solidariedade ou à mera ajuda humanitária; é importante recordar, ao invés, que a maior obra de caridade é precisamente a evangelização, ou seja, o «serviço da Palavra». Não há acção mais benéfica e, por conseguinte, caritativa com o próximo do que repartir-lhe o pão da Palavra de Deus, fazê-lo participante da Boa Nova do Evangelho, introduzi-lo no relacionamento com Deus: a evangelização é a promoção mais alta e integral da pessoa humana. Como escreveu o Servo de Deus Papa Paulo VI, na Encíclica Populorum progressio, o anúncio de Cristo é o primeiro e principal factor de desenvolvimento (cf. n. 16). A verdade primordial do amor de Deus por nós, vivida e anunciada, é que abre a nossa existência ao acolhimento deste amor e torna possível o desenvolvimento integral da humanidade e de cada homem (cf. Enc. Caritas in veritate, 8).

Essencialmente, tudo parte do Amor e tende para o Amor. O amor gratuito de Deus é-nos dado a conhecer por meio do anúncio do Evangelho. Se o acolhermos com fé, recebemos aquele primeiro e indispensável contacto com o divino que é capaz de nos fazer «enamorar do Amor», para depois habitar e crescer neste Amor e comunicá-lo com alegria aos outros.

A propósito da relação entre fé e obras de caridade, há um texto na Carta de São Paulo aos Efésios que a resume talvez do melhor modo: «É pela graça que estais salvos, por meio da fé. E isto não vem de vós; é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Porque nós fomos feitos por Ele, criados em Cristo Jesus, para vivermos na prática das boas acções que Deus de antemão preparou para nelas caminharmos» (2, 8-10). Daqui se deduz que toda a iniciativa salvífica vem de Deus, da sua graça, do seu perdão acolhido na fé; mas tal iniciativa, longe de limitar a nossa liberdade e responsabilidade, torna-as mais autênticas e orienta-as para as obras da caridade. Estas não são fruto principalmente do esforço humano, de que vangloriar-se, mas nascem da própria fé, brotam da graça que Deus oferece em abundância. Uma fé sem obras é como uma árvore sem frutos: estas duas virtudes implicam-se mutuamente. A Quaresma, com as indicações que dá tradicionalmente para a vida cristã, convida-nos precisamente a alimentar a fé com uma escuta mais atenta e prolongada da Palavra de Deus e a participação nos Sacramentos e, ao mesmo tempo, a crescer na caridade, no amor a Deus e ao próximo, nomeadamente através do jejum, da penitência e da esmola.

4. Prioridade da fé, primazia da caridade

Como todo o dom de Deus, a fé e a caridade remetem para a acção do mesmo e único Espírito Santo (cf. 1 Cor 13), aquele Espírito que em nós clama:«Abbá! – Pai!» (Gl 4, 6), e que nos faz dizer: «Jesus é Senhor!» (1 Cor 12, 3) e «Maranatha! – Vem, Senhor!» (1 Cor 16, 22; Ap 22, 20).

Enquanto dom e resposta, a fé faz-nos conhecer a verdade de Cristo como Amor encarnado e crucificado, adesão plena e perfeita à vontade do Pai e infinita misericórdia divina para com o próximo; a fé radica no coração e na mente a firme convicção de que precisamente este Amor é a única realidade vitoriosa sobre o mal e a morte. A fé convida-nos a olhar o futuro com a virtude da esperança, na expectativa confiante de que a vitória do amor de Cristo chegue à sua plenitude. Por sua vez, a caridade faz-nos entrar no amor de Deus manifestado em Cristo, faz-nos aderir de modo pessoal e existencial à doação total e sem reservas de Jesus ao Pai e aos irmãos. Infundindo em nós a caridade, o Espírito Santo torna-nos participantes da dedicação própria de Jesus: filial em relação a Deus e fraterna em relação a cada ser humano (cf. Rm 5, 5).

A relação entre estas duas virtudes é análoga à que existe entre dois sacramentos fundamentais da Igreja: o Baptismo e a Eucaristia. O Baptismo (sacramentum fidei) precede a Eucaristia (sacramentum caritatis), mas está orientado para ela, que constitui a plenitude do caminho cristão. De maneira análoga, a fé precede a caridade, mas só se revela genuína se for coroada por ela. Tudo inicia do acolhimento humilde da fé («saber-se amado por Deus»), mas deve chegar à verdade da caridade («saber amar a Deus e ao próximo»), que permanece para sempre, como coroamento de todas as virtudes (cf. 1 Cor 13, 13).

Caríssimos irmãos e irmãs, neste tempo de Quaresma, em que nos preparamos para celebrar o evento da Cruz e da Ressurreição, no qual o Amor de Deus redimiu o mundo e iluminou a história, desejo a todos vós que vivais este tempo precioso reavivando a fé em Jesus Cristo, para entrar no seu próprio circuito de amor ao Pai e a cada irmão e irmã que encontramos na nossa vida. Por isto elevo a minha oração a Deus, enquanto invoco sobre cada um e sobre cada comunidade a Bênção do Senhor!

Vaticano, 15 de Outubro de 2012

  

BENEDICTUS PP. XVI

  © Copyright 2012 - Libreria Editrice Vaticana

 

 

 

 

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