LOGOTIPO  -  SUA POSSIVEL DESCRIÇÃO INTERPRETATIVA

1.        O CÍRCULO – a comunicação perfeita. Todos englobados e incluídos.

2.      De Azul celeste. Aí onde brilham as Estrelas. Azul do mar… da vida onde todos somos convidados a “pescar homens”… a fazermo-nos ao largo, nesta hora da história. Símbolo da Trindade. Imagem do Planeta Mundo. Da abóbada celeste. Símbolo da globalização do Amor, operada por Jesus Cristo e actualizada pelos seus seguidores: fazer reflectir na Terra o Céu.

3.      O Branco, sinal de vida nova, o oposto do preto/luto, alegria, pureza e festa, símbolo da total disponibilidade. Sinal da ressurreição, de Jesus. Santidade e Fidelidade. Bandeira da vitória de Cristo ressuscitado e dos que participam da sua Vida e vitória. Aquela imensa multidão(cf. Ap. 3,4.18; 4, 4; 6, 11; 7, 9. 13). Os Anjos que anunciam a Ressurreição de Jesus estão de branco(cf. Mc 16, 15; Mt 28, 3). E na transfiguração, Jesus ficou com vestes alvíssimas: « Enquanto orava, transformou-se o seu rosto e as suas vestes tornaram-se resplandecentes de brancura»(Lc 9, 29). Após o Baptismo revestem-se os neófitos com veste branca, dizendo: «Filhinhos – Agora sois nova criatura e estais revestidos de Cristo. Esta veste branca seja para vós símbolo da dignidade cristã… conservai-a imaculada até à Vida eterna»(R.B.) A Senhora vestida de branco, em Fátima, mais brilhante que o Sol. O Papa é o Homem vestido de branco.

4.     Essa PORTA aberta. Só Cristo é a Porta (Jo 10,9). Sinal de Jesus Cristo – entrada de Deus na humanidade, e entrada da humanidade no mistério feliz de Deus. Aberta para a todos acolher e ajudar na busca da felicidade… Centro do círculo, único acesso ao fundo do azul … do Céu ou das profundezas do oceano da vida e da humanidade. Só por esta Porta a humanidade tem acesso ao Inefável mistério de Deus Pai (Jo 14,6). E mais ainda: só nesta Porta, aberta ao azul do horizonte infinito, se revela o homem ao próprio homem. “O mistério do Homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente” (G S, 22). Na verdade Ele é a única Porta de saída e sentido para o mistério do sofrimento, da morte, do mal do pecado da humanidade. Única saída para o pecado do mundo, única entrada na Vida.

5.      ENCIMADA PELA CRUZ. A Cruz vazia, sinal do Amor universal de Deus em Cristo. Comunhão entre o Céu e a Terra, união entre os homens(cf. Col 1, 20). «Agora, porém, graças a Jesus Cristo, vós que antes estáveis longe, vos tornastes presentes, pelo sangue de Cristo. Porque é ele a nossa paz, ele que de dois povos fez um só, destruindo o muro de inimizade que os separava, abolindo na própria carne a lei, os preceitos e as prescrições. Desse modo, ele queria fazer em si mesmo dos dois povos uma única humanidade nova pelo restabelecimento da paz, e reconciliá-los ambos com Deus, reunidos num só corpo pela virtude da cruz, aniquilando nela a inimizade(Ef 2, 13-16). Sinal da Vitória de Cristo sobre o mal, a injustiça, o pecado e a morte.(cf. Col 2, 14). Sinal da Ressurreição: «Per crucem ad Lucem», quer dizer, pela Cruz se chega à Luz…  Disse o Mestre: « Em seguida, dirigiu-se a todos: Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua  cruz e siga-me»(Lc 9, 23); « E quem não carrega a sua  cruz e me segue, não pode ser meu discípulo»(Lc 14, 27).  E S. Paulo proclama com desassombro« Quanto a mim, não pretendo, jamais, gloriar-me, a não ser na cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo»(Gal 6, 14).  O sinal da Cruz é força para o discípulo e a única sabedoria(cf. 1Cor 1, 17.18).

6.     Ela fala-nos dos crucificados de todos os tempos: também de Cosme e Damião, nossos Padroeiros e mártires da fé e do serviço aos doentes e pobres.

7.      A Cruz e a Porta. Símbolo do primeiro ai, ao nascer e do último suspiro ao morrer. Porém, também sinal da entrada na Igreja de Jesus, pelo Baptismo. Aquela Cruz que pais e Padrinhos traçam na fronte, à porta da Igreja. E ainda a última Cruz sobre os restos mortais, à porta da sepultura, para a entrada na Vida Eterna.

8.      A PIRÂMIDE. As duas Pirâmides ao lado da Cruz, bem verticais, faz-nos lembrar Maria e João, no Calvário de pé, junto à Cruz. Maria – A Mulher-Mãe, a nossa Senhora do Rosário, de Gondomar e de Fátima. João, aquele que acolhe a Mãe de Jesus e a leva para a casa do seu coração. Também a Pirâmide, em si mesma, resulta da matemática convergência dos quatro pontos cardeais num único ponto, que aponta o Infinito, onde tudo será recapitulado. Esse vértice, é o clímax de elevação do mundo, de todos os quadrantes e elementos, num com-tacto de Deus que Se abaixou, em seu filho

        Jesus Cristo, Verbo incarnado:

«Bendito seja Deus,

Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,

Que nos altos dos céus nos abençoou

Com toda a espécie de bênçãos espirituais

Em Cristo…

Para conduzir os tempos à sua plenitude:

Submeter tudo a Cristo :

Que o Universo, o celeste e o terrestre

Alcançassem a sua Unidade

Em Cristo»  (Cf. Ef 1, 1.10).

Pirâmide, símbolo do Mistério da Encarnação, em Jesus Cristo: o encontro feliz, e eternamente ansiado, dos homens com Deus e do Amor Infinito, Criador e anterior a todas as coisas, feito humano, companheiro solidário com a causa do homem.

9.     Edificar Comunidade…. Construir a Casa.  Construindo a nossa Casa…. As obras materiais não são um fim. Apenas um meio privilegiado para edificar Comunidade.

10.  A conjugação de todas as formas: curvas, horizontais, verticais ou oblíquas é outro modo de dizer Comunidade: a pluralidade de seres no Uno, a diversidade na Unidade.

11.     O fim mesmo é a construção das Pedras Vivas, numa Comunidade – Comunhão de pessoas, em Deus, porta aberta para a todos acolher, servir e amar. Porta aberta de saída para a todos anunciar, visitar e partilhar a alegria da Salvação de Deus.