RETOMAMOS AS CELEBRAÇÕES PAROQUIAIS - VAMOS CONVERSAR |
Caríssimos Paroquianos de Gondomar/S. Cosme e S. Damião, Amigos em geral
Saúde – ou seja Salutis, quer dizer “Salvação” para todos, corporal e espiritual. É o que queremos significar na nossa Saudação - - “Saúde… Deus te Salve…a Salvação nunca se nega a ninguém”. E como nós sentimos isto tão duramente em nós ou nos nossos, na nossa Comunidade. Então caríssimos Paroquianos, SHALOM… ou ao estilo de S. Francisco – Paz e Bem, para todos vós. Desejo dirigir-me a todos sem excepção. Mas são sempre particularmente caros e queridos, os mais simples ou carenciados, as crianças nossa alegria e esperança, os amorosos anciãos, nossa sabedoria e reserva de humanismo, as Famílias de luto nesta quadra em que tudo foi tão violento e surpreendente; a vós caríssimos profissionais de saúde e todos os que arriscaram a sua saúde e vida e dos seus para garantir o suporte da Vida em Sociedade, desde os Bombeiros, Forças de Segurança, Funerárias, serviços de Cemitério, serviços públicos e as Instituições de apoio Social; a dedicação e empenho do Autarcas em geral, pondo sempre em primeiro lugar o Bem Comum, a Saúde/Salvação de todos sem buscar protagonismos giratórios frente às Câmaras; os Empresários e trabalhadores a tudo fazerem para minimizar o impacto social deste tsunami colossal; Educadores, reconvertidos agora em “Teletrabalho”; as Mulheres-Mães-Profissionais, a partilhar o computador com o marido e filhos, aconchegando as crianças sem sair e trabalhando ainda mais noite dentro.
01. Os dedicados paroquianos que se preocuparam com a Comunidade para que tudo continuasse e logo se uniram ao seu Pároco para rezarmos e vivermos em união no Senhor, telefonando, aparecendo para ajudar. Houve gente excepcional, dedicada e arriscada, que ao jeito de Jesus, viviam focadas nos outros, na Comunidade. Bravo punhado de cristãos e cristãs, como aquelas e aqueles que do Calvário ou do Sepulcro, que na hora da aflição estavam lá. É bem verdade que é na crise que se conhecem os amigos. Esta experiência do COVID-19, ampliada e repetida pela Comunicação Social, foi como se de repente se desligasse tudo e ficássemos sem luz e a morte à nossa frente. Admirável todos os que neste interregno de medo e confusão, continuaram nos seus postos a trabalhar com alto risco. Ninguém sabia nada como iria ser o amanhã, até as leis e decretos chegaram a ter três versões na mesma semana. Tudo era – e ainda é – novo, globalmente mortífero e íamos experimentando que este vírus é muito letal. Lição de vida, sempre nova e surpresa misteriosa a agarrar e vivermos em comunhão. Coisa tão rara, mas bela e eficiente!
Caros Amigos, depois do primeiro abalo, fomo-nos recompondo e graças ao dique imposto à Pandemia pelo pessoal da Saúde em geral, foi possível conter o que se vaticinava tremenda mortandade. Nas nossas memórias estava ainda a Crise de há cem anos, a “Febre Espanhola” que deixou Portugal num caos e mais de sessenta mil mortos. Todos experimentamos algo inédito na história da humanidade: expansão rapidamente global, o conhecimento de tudo na hora e a ciência e a fé igual a tudo e todos: expectantes e impotentes, apesar de confiantes. Todos nós vivemos uma experiência de COVID-19 e morte com ou sem COVID, neste contexto de Calamidade. E guardamos ainda agora impressa na alma a dor assolapada, o suspiro que não conseguimos, as lágrimas que nem dava para chorar… aquele vazio tão escuro e misterioso, aquela ausência dolorosamente mutilante, que procuravamos suavizar na manhã seguinte. E ao olhar para o Crucificado… ainda por cima na Quaresma, vésperas da Semana Santa. Tudo brutalmente cancelado, nem sequer era possível adiar. Restava mesmo a “Saúde=Salvação” nossa e dos nossos, Família e Comunidade. E revelam-nos um abrigo nuclear seguro para nos subtrairmos a esta gadanha mortal: a Família. Afinal a Família, é o berço, é o colo, é o ninho, o lugar seguro que cura, previne e salva. E até nos obrigaram a ficar longos tempos em Família, às Crianças, aos Alunos, Reclusos ou os Anciãos. Grande sofrimento afectivo os Internados, sem o aconchego físico duma visita, a fazermos aí a Família, pois a de sangue só pelos meios digitais, que possibilitando ver, ouvir e chorar, ainda aguçavam mais a dor e a nossa saudade.
Tremendamente difícil, humanamente insuportável, partilhar a dor escondida e iludida, mas lancinante daqueles amigos que não puderam despedir-se da Mãe, do Pai daquela pessoa querida, nem imaginam como foi a hora derradeira. Nem sequer permitir o consolo dos vizinhos e familiares e amigos, na hora da sepultura. Sem Flores, sem trocas significativas de cartões de condolências, ou livro de pêsames. Tudo foi tão duro, mesmo cruel. Mas aceitamos pelo Bem Comum. O Pessoal da Saúde lutava noite e dia, sem poderem descansar nem vir ás famílias e alguns dando mesmo a vida sem podermos agradecer-lhes. Tudo era novo e todos sabíamos de tudo, sobretudo, do crescendo em Pandemia, que a Comunicação Social informava, prevenia e ajudava mas também criava um ambiente muito pesado.
2. Era ver o Papa Francisco, naquela sexta, 27 de Março 2020, a caminhar à chuva sozinho, numa praça vazia e cinzenta, com uma coragem e fé para esta Hora. “Estamos todos na mesma barca”, dizia. Vivemos debaixo duma pesada nuvem negra que cobriu todo o orbe e anunciava tremenda descarga de água que poderia romper todos os muros da barragem e sermos todos submersos na mortífera enxurrada. Alguém chegou a pensar que poderia ser o fim da humanidade. Vírus qual arma letal, pior que a bomba atómica, que a todos pode atingir, sem olhar a idade, condição, religião, santidade, etc. Todos nos descobrimos de repente totalmente irmanados numa única humanidade frágil, mortal a gritar para Deus e a Ciência, por uma Vacina ou …uma Cura.
Mas o Papa, continua a orar e ser sinal de luz branca no fundo do túnel. Sábios e pensadores começam a ver, ouvir e falar desta Hora do Planeta. A Inteligência humana e a Fé, começam a tirar muitas lições. Afinal abre-se uma revelação para todos. O Planeta afinal respira melhor e ganha com o confinamento e a família redescobre-se na intimidade, na espiritualidade e comunhão mais espiritual que física, pois reconhecemos que na morte, ou no isolamento, ou no COVID – nosso ou dos próximos – somos principalmente seres espirituais, afectivos, emocionais e a família é a Igreja doméstica, onde tudo acontece, a vida, a doença e a morte, como segurança e “Saúde”, pois até as Igrejas de pedra experimentaram um longo silêncio, ausência total de fiéis, ficando também “confinadas a si mesmas”.
Igrejas fechadas, famílias confinadas, para sermos nós mesmos, em família, as “Pedras vivas do templo do Senhor”, Igreja doméstica. Sublime revelação da Igreja em Família e da Família primeira e principal Igreja: na verdade da vida, do amor e do pecado, das grandezas e fraquezas, onde não há máscaras nem roupagens, onde as verdadeiras imagens são as pessoas – Imagem e semelhança de Deus – mas marcadas pela humanidade terrena do barro frágil e do orgulho ou indiferença que ferem e matam. Nesta Igrejas, o culto servido e os Ministros – são a própria vida, doença, medos e violências, ternuras e carícias, dores e desesperos, sonhos e fraquezas, generosidades e conquistas pessoais íntimas. Nada há a esconder. Tudo revelado e apresentado em oblação ao Senhor, pelos Ministros que são o Casal e todos os membros, na fé, na comunhão e na esperança. Rezar, pedir e agradecer, escutar o Senhor na revisão de vida ao fim do dia, foi exercício de libertação e descoberta para muitos filhos e Pais. “Agora compreendi o que é a Família… estar como meu filho…com o meu Pai… sermos uns para os outros, rezarmos juntos”, ouvimos de vários, com um brilho extático nos olhos.
3. E assim foi a Páscoa 2020: em Família, sem a experiência externa da Semana Santa, nem as Confissões, nem o Contributo Penitencial ou as Ofertas para a Cáritas, ou as ofertas ao beijar a Cruz, para os Lugares Santos. Parecia uma Páscoa de nada. Nem Quinta Feira Santa, do Bispo com os seus Padres e a consagração dos santos óleos. Páscoa despojada lá fora. Mas profundo convite, mesmo apelo, a sermos cristãos e famílias pascais, amar mais em família, celebrar a páscoa como Jesus e os primeiros cristãos… tudo em família, pois durante mais de trezentos anos a Igreja cresceu, santificou e testemunhou, sem haver Templos nem Igrejas, nem grande Procissões ou liturgias, mas apenas a Família, onde tudo se celebrava…e o martírio acontecia. E a Missão progredia. E o Senhor agregava cada dia mais pessoas que se tornavam discípulos, sempre em Família. Nos primeiros quatro séculos da nossa santa Igreja eram as Famílias que geravam vidas, educavam no meio da feroz perseguição, que viviam a caridade intensa e universal com todos. Até porque a morte pendia sobre todos a qualquer momento. Como nós o sentimos agora! Cada um poderia ser o agressor ou vítima mortal do mais íntimo e próximo. Verdadeira espada de Dâmocles impendia (Já não impende?) sobre nós.
E depois do COVID-19 não continuará a ser assim, a nossa condição mortal? Estavamos alienados ou distraídos? Afinal confirmou-se que todos, somos finitos, morreremos, pois não somos deuses imortais nem impecáveis. A ciência também confirmou tudo isto, nos óbitos e reconhecendo-se impotente perante a morte humana. Sim. Porque a Natureza desabrochou ainda mais pujante, nas flores, ervas e chilreios da passarada melhor que antes. Em risco de morte estavam os humanos. Afinal estamos sempre a tentar superá-la. De repente reconhecemo-nos realmente interdependentes, feitos das CINZAS DA QUARTA FEIRA, MAS HABITADOS POR AQUELE QUE VENCEU O PECADO E A MORTE E NOS RESGATOU DO PODER DA MORTE, INAUGRANDO UMA HUMANIDADE NOVA QUE ENTRA AGORA NO OITAVO DIA. ACONTECEU PÁSCOA, EMBORA DE MODO NOVO, FAMILIAR, TALVEZ MAIS VERDADEIRA E MENOS FOLCLÓRICA E MERAMENTE EXTEIOR. JESUS RESSUSCITADO, NOSSA FORÇA, NOSSA FÉ, NOSSO AMOR, NOSSA ESPERANÇA. E daquele profundo silêncio que todos vivemos, emergia a voz íntima e calorosa, que segredava: “Eu estou sempre convosco até ao fim dos Tempos”. Não soçobramos, nem desistimos. Rezamos mais, meditamos melhor, fizemos silêncios de espera a gerar esperança no Senhor e criamos sinergias e imensa criatividade no amor, nos telefonemas, na atenção aos vizinhos, até àqueles de quem não gostamos tanto. Experiência de Quaresma ou Quarentena, como cristãos e como cidadãos desta humanidade, desta barca comum, sem deixar ninguém para trás, na expressão do Papa.
4. Felizmente resistimos e permitimos ao Serviço Nacional de Saúde não colapsar e agora já está preparado, coisa que os governantes não fizeram, atempadamente. Mas os Portugueses continuamos a ser bons na fortíssima união para o desenrasque à última hora, felizmente. Nota também para profunda reflexão é o aproveitamento, por vezes obsceno, dos governantes, parecia apenas preocupados com (a)parecer na frente de todas as camaras, mais como beija-flores do que como homens de Estado, sentados no seu posto de comando. A dicotomia entre o discurso politicamente correcto e a realidade a desmenti-lo. A dança dos principais governantes de camara em camara televisiva dará muitas teses, do que é querer ser herói à custa do sofrimento e as preocupações pessoais e partidárias acima do Bem Comum duma Nação inteira. Notável sempre a nossa alma lusitana, que se une e re-inventa na hora precisa. E aqui todos reconhecem e agradecem os milhares de portugueses que, na investigação, nos bastidores do aparelho do Estado foram heróicos, humildes e escondidos no rigor e doação profissional, para além de todos os limites e sem publicidade, nem campanhas a gerir. Portugal é admirável. Na hora da aflição somos como um exército em ordem de batalha, unido, obediente e cooperante. A Igreja Católica, com sua prudência e milenar experiência, bom senso e assumindo todas as orientações, por vezes até antecipando-se, foi exemplar. Em cento e três anos, pela primeira vez não houve Peregrinos em Fátima no 13 de Maio 2020. Decisão da Igreja, para o Bem comum. Grande sinal para o País, no meio de tantos outros. Também a Igreja procurar adaptar-se à comunicação digital, nos meios telemáticos. E foi uma experiência agradável e para continuar, naturalmente de modo supletivo. A explosão de transmissões de celebrações e encontros via digital, em tempo real, foi rico e frutuoso para todos os que estavam confinados. E abriu portas a novos ambientes de ferramentas de evangelização e comunicação.
5. E agora vem o Pentecostes – o Fogo do Espírito Santo, a Luz de Deus. É a hora da Esperança. Nas Igrejas retira-se o Círio Pascal do lado do Ambão/Evangelho e vai para o Baptistério onde se acenderão todas as Velas dos Baptizados e as Procissões de Velas ou Celebrações de Profissão de Fé ou Crisma. Círio Pascal, que se coloca também ao lado de cada caixão na hora da páscoa da vida. Estamos a encerrar o mês de Maio… que Mês de Maria… com o Espírito Santo, encerramos o Tempo Pascal, com a Senhora da Visitação. Maria, que recebendo o Espírito Santo, ficou grávida de Jesus e logo parte em missão de amor, levar Jesus a alegrar e despertar João Baptista ainda ano ventre de Isabel. Sentimos um profundo cansaço desta caminhada pascal, única e especial. Quase caímos na tentação de sentir timidamente, que nos faltou a Páscoa, o Mês de Maria, ou o Compasso, aquela nostalgia de alguns gestos e sinais comunitários… Procissões de Velas, o ritual daquela caminhada diária para o Rosário em comunidade, as Festas da Catequese u do Crisma, as Reuniões, sobretudo a santa Missa. Sim. Isso é bom, faz-nos falta, mas há mais antes e depois. A Vida em Cristo, é muito mais que isso. Fomos desafiados a experimentar o amor da família, do Senhor, a Vida da Fé, dum modo mais profundo, familiar, interior sem ofuscações do materialismo que pode absorver, gerar vazios, obnubilando a beleza da vida espiritual, na simplicidade. Retomar a vida e comunhão espiritual, mesmo entre nós, onde o material, as refeições e abraços, são meio de amor e união mas não o único fim. O material, belo, necessário, mesmo imprescindível, se não leva à comunhão entre nós, ao amor que vence o ódio e a indiferença é frustração e depressão social. É o sábio ensino de Jesus: “Nem só de pão vive o Homem…mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus”. Também o pão, a economia, desde que não seja aquela “que mata”, mas nem só.
6. Caros Paroquianos, Irmãos e Irmãos, queridos Meninos, Jovens, Casais, Famílias: Agora vemos melhor! Sim vemos melhor, há mais luz do sol, da ciência e da inteligência e, claro, da nossa Fé em Jesus Ressuscitado. Mas depois deste túnel, vemos melhor dentro de nós mesmos, na nossa Família. E nada será como dantes. Quem experimenta tão de perto a morte valoriza a vida em comunhão.
Temos confiança e vamos ser responsavelmente cumpridores. Mas atenção: Continuamos em Pandemia, Humanidade em grande risco – basta sermos humanos para corrermos o risco de morrer. Mas é Hora de louvar o Senhor, de agradecer, de respirar fundo e com mais serenidade. De Orar. Pois a Oração é a respiração da Alma. E se o COVID-19 tolhe e pode matar a respiração pulmonar, o vírus da indiferença, com sua Irmã gémea a ingratidão, pode asfixiar e matar a alma, ficando nós uma (des)Humanidade cadáver ambulante e reivindicante, pura matéria num Eu endeusado. Somos chamados a fruir deste Tempo do Espírito de Luz e de Amor. Ver a esta Luz, tanta generosidade oculta, que dignifica quem dá e quem recebe. Aliás o “Bem não faz Barulho – e o Barulho não faz Bem”. Todas as Instituições, Religiosas, Civis, Militares, de Voluntariado, a santa Igreja Católica, as Misericórdias, as Instituições da Igreja, Hospitais, Lares, Escolas, Paróquias, Centros Sociais, Vicentinos, Cáritas, Pessoas e cidadãos anónimos. Quanto amor, carinho mesmo ao jeito português amor luso que nas necessidades se auto-supera, tão belo, inventivo. O esforço imenso e dedicado das Autarquias, tudo nos faz mais Povo e há-de fazer mais conscientes e cientes para não sermos manipuladas pelo cancro da corrupção e da manipulação mediática.
7. Agora vão re-abrir-se as Igrejas (Casas da Igreja) onde se reúne a Comunidade. Final do Mês de Maria, Pentecostes, começamos o Junho mês do sagrado Coração de Jesus. Re-abrimos com todos os cuidados e prevenção. Queremos ser sempre contagiadores de “Saúde = Salvação” e nunca de doença nem morte. Na Força do Espírito Santo vamos ser contagiadores deste Fogo de amor, Luz que aquece e ilumina os corações de todos, a começar pela Família. Sinal missionário, abrirmos as Portas, em Domingo de Pentecostes. Retendo tudo o que aprendemos numa Fé sólida, orante e de amor que se vive, na autenticidade das Famílias, voltaremos às Celebrações Comunitárias. Estas serão agora, prolongamento e expressão alargada daquele amor e sacrifício, da Liturgia da Vida que só acontece nas Famílias.
Estes dois meses de confinamento e emergência, fazem a Família, sair para a Eucaristia. Aí exprimem de modo comunitário com outras Famílias, a sua entrega e consagração diária ao Senhor. Na santa Ceia, com outras Famílias acalentam a Fé, animam a Esperança e exercem a Caridade para com toda a Comunidade – Família de Famílias – e para com a Igreja Universal. E assim trazem para as suas Casas, Igrejas domésticas, a consciência duma pertença maior, missionária e muito bela, aprendendo a ser Famílias em Saída, na ousadia do Espírito de Pentecostes.
Caríssimas Famílias, sejam todos Bem Vindos. Vamos serenamente abrindo e desconfinando, sem pressas e com total segurança. Podem e devem vir. Temos seis Missas por fim de Semana.
Mas os Idosos, Pessoas que pertencem a Grupos de Risco – ESTÃO DISPENSADOS, PARTICIPAM A PRTIR DE CASA, PELAS REDES SOCIAIS OU MEIOS DE COMUNCAÇÃO. OU PODEM VIR À SEMANA, COM MENOS GENTE. Hora de voltar.
Faremos este regresso em segurança e conformidade com as Orientações da Conferencia Episcopal Portuguesa e a Direcção Geral de Saúde. Assim tomem note:
· Horários das missas Dominicais na Matriz: o Sábado - – 16:30h - e 19:00h o Domingo– 07:30h - 09:30h - 11:00h e 19:00h o À SEMANA - - - DE TERÇA A SEXTA, ÀS 08:30 h · Esta situação é excepcional e temporária. A Liturgia continua a ser expressão da Vida e Comunhão com o Senhor e entre nós, com sinais e gestos, vivências. · Idosos e Pessoas de Risco estão dispensados – Participem em Casa · No período das missas dominicais, só se pode aceder ao espaço interior da igreja 30 minutos antes da hora de início da celebração · O Número de Lugares está reduzido. Estão assinalados os lugares para sentar. Tendo em conta o distanciamento seguro entre as Pessoas. Só nesses se sentam, levados pelos Acolhedores. Agradecemos muito a colaboração. · A regra do distanciamento não se aplica a coabitantes – as pessoas que vivem na mesma casa permanecem juntas · Não podendo entrar agradecemos a compreensão pois não podemos correr riscos de saúde. · Uso obrigatório de máscara · Equipas de Acolhimento – recebem higienizam as mãos e orientam – orientam para os lugares, para que a Celebração seja uma Festa e alegre consolação, incentivo à missão. · Não Tocar nas imagens e devemos minimizar o toque nas superfícies; · A marcação de intenções e missa de 7º dia não garante a reserva de lugares; · A recolha das ofertas será feita no fim da celebração – nas portas de saída. Nesta hora a gradecemos a generosidade de todos. Para também ajudarmos. · Não se realizará o ósculo da paz. · A comunhão obedecerá a regras de distanciamento e desinfeção das mãos – Antes e Depois da Comunhão. A Equipa de acolhimento ajudará. · Só é permitida a comunhão na mão. · Devemos evitar aglomerações de pessoas, antes e depois das celebrações.
Caros Paroquianos, isto é tudo novidade para todos. Novidade para a comunidade, para as equipas e até para mim.
Com paciência e a cooperação de todos não vamos permitir o contágio, a não ser do Amor de Jesus – o Fogo do Espírito Santo, que havemos de contagiar muitos corações
Vamos todos cuidar de nós e dos outros. É disso que se trata. Estamos ainda em Pandemia. Daremos testemunho do nosso comportamento responsável e cívico que é o melhor testemunho cristão.
O Espirito Santo nos ilumine e conforte dando o Dom da Fortaleza para superarmos tão grande crise. E a Nossa Mãe, Mulher habitada pelo Espírito Santo – Senhora da Visitação, nos proteja e a toda nossa Família Paroquial. Bem Hajam. Bem Vindos.
Gondomar/S. Cosme, 27 de Maio de 2020, Vosso Irmão de caminhada, Pároco: P. Alípio Barbosa |
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